Chegamos a era das grandes tecnologias, mas também de muitos desastres naturais ou conflituosos. Devido os atentados terroristas ao World Trade Center em Nova Iorque (11/09/2001), foram várias as ações militares dos Estados Unidos no Oriente Médio (guerras contra o terrorismo: no Afeganistão, Iraque, etc.). A maioria dos países da União Europeia adotam o EURO como moeda para transações. As relações entre EUA e Rússia se intensificam. Na América Latina, boa parte dos países tem a esquerda chegando ao poder e cresce a corrente antiamericanismo. Ocorrem conflitos geopolíticos entre a Geórgia — aliada da OTAN — e a Rússia, com a ONU intervindo. tem início o enfraquecimento do neoliberalismo, com a retomada dos investimentos públicos nos setores estratégicos de infraestrutura. A economia mundial passa por um dos maiores períodos de prosperidade e estabilidade, mas ao fim do ano de 2007 é desencadeada a Crise do crédito hipotecário de alto risco. São sentidos muitos desastres naturais (Furacões, Tsunamis, Terremotos e outros). A internet se consolida como o veiculo de consumição em massa. São criados as telas de Plasma e LCDs. Na ciência é tocante o projeto Genoma, a NASA confirmando a existência de água congelada em Mate e na Lua, mas sobretudo o funcionamento do Grande Colisor de Hádrons, na fronteira da França e da Suíça. A ficção ganha mais notoriedade nos cinemas. São varias as produções musicais, como destaque o pop, na figura de Michael Jackson.
 
Definitivamente o futebol é o esporte mais popular do mundo e vira negocio, estamos na era dos patrocínios, das exposições midiáticas. São três Copas do Mundo ocorrentes no período, com o Brasil se tornando Pentacampeão Mundial (Coreia/Japão), a Itália chegando ao quarto título (na Alemanha) e a Espanha consolidando um futebol inovador e sua primeira conquista mundial. Ainda se ver os sul-americanos jogando de igual com europeus, além do desenvolvimento de outros continentes, com a FIFA passando a organizar o Mundial, criando seu torneio Interclubes. Chega o modismo e o investimentos nos clubes, uma nova tendência de clubes-ricos, a Premier League vira a principal liga nacional do mundo ao lado do Calcio Italiano. Vamos então para a seleção, uma homenagem com os possíveis jogadores mais emblemáticos entre 2000 a 2010. A organização tática é a que melhor adequou as lendas (4-3-3). Confira:


 


A meta é defendida por Gianluigi Buffon, para muitos o melhor goleiro de todos os tempos. Suas defesas espetaculares, de muita plasticidade e agilidade, fizeram do arqueiro um eterno mito italiano. Carismático, líder e de personalidade única, tornou-se o jogador que mais vezes vestiu a camisa da Seleção Azurra (176 jogos), além de ser um maiores ídolos do Parma (Campeão da Copa UEFA, Copa Itália, etc.) e da Juventus (nove vezes Campeão Italiano e 4x da Copa Itália), onde tem seu nome gritado pela torcida: "Salta con noi Gigi Buffon". Chegou ainda a jogar por PSG (Campeão Frances), depois retornando a Turim. Gigi Buffon obteve inúmeros prêmios individuais por clubes e seleção: melhor goleiro do mundo 5x pela FIFA e 5x pela UEFA, 8x recebeu o Oscar do Calcio, 2x no ‘All-Star Tem’ da Copa. A maior consagração ocorreu pela Seleção Italiana, quando foi importantíssimo na conquista da Copa do Mundo de 2006.

Na Lateral-direita temos um jogador competente, de força física e muita qualidade individual, Lilian Thuram. Podendo também fazer a zaga, era um atleta versátil e com eficiência em sua presença defensiva e ofensiva. Seus primeiros clubes foram o Mônaco na França e o Parma na Itália, em ambos venceu taças, tornou-se ídolo e um dos melhores defensores do mundo, quando também venceu a Copa do Mundo em 1998 e a Eurocopa em 2000 com a França. Pela Juventus continuou sua incrível projeção, conquistando Campeonatos Italianos e Copas Itália. Figura presente na Seleção Francesa, conquistou ainda a Copa das Confederações e alcançando um vice-campeonato mundial.

A zaga começa pelo notável Fabio Cannavaro. Apesar da baixa estatura para zagueiro, seu senso de colocação no campo, incrível impulsão e antecipação nas ações eram perfeitos. Era também um defensor de muita técnica, visão de jogo e um físico privilegiado. Foi talvez o maior nome da Seleção Italiana na conquista da Copa do Mundo de 2006, ano ao qual foi eleito pela FIFA o melhor jogador do mundo – até hoje o único zagueiro com tal honraria. Em clubes começou no Napoli, virou referencia  no Parma (Campeão da UEFA e de nacionais), na Juventus e pelo Real Madrid (2x Campeão Espanhol). Passou ainda por Internazionale, Real Madrid e Al-Ahli.

Repetimos a dupla italiana campeã do Mundo em 2006 com a escolha de Alessandro Nesta, nessa dupla de zaga ideal. Mais um zagueiro considerado dos melhores da história pela incrível capacidade de marcação, combate homem a homem, cobertura e jogo aéreo, uma lenda de dois clubes: na Lazio, atuando por mais de 260 jogos conquistou o Campeonato Italiano, a Recopa Europeia entre outras taças; pelo Milan em cerca de 320 jogos, sendo campeão de 2 Liga dos Campeões UEFA, 2 Campeonatos Italianos, do Mundial de Clubes, entre outras honras.

Para complementar a defesa outro italiano, dos mais estupendos defensores de todos os tempos, o grande Paolo Maldini. Podia atuar de lateral-esquerdo, líbero e zagueiro com a mesma perfeição, conduzido por uma técnica exuberante, imponência na imposição física e capaz de desarmes maravilhosos. Por toda sua carreira vestiu a camisa de um único clube: o AC Milan, em 902 jogos, marcando 33 gols. O capitão eterno do rossonero conquistou incríveis 5 Liga dos Campeões UEFA, 3 Mundiais de Clubes, 7 Campeonatos Italianos, entre outros, virando uma bandeira do clube. Extremamente premiado e credenciado por competições, faltou a Maldini conquistas com a Seleção Italiana, embora suas contribuições como terceiro jogador que mais vestiu a camisa da Azurra (126 jogos), sejam inegavelmente relevantes.

Nosso meio-campo apresenta mais uma dupla de craques que se complementavam, sejam fazendo parte do melhor Barcelona de todos os tempos ou da Seleção Espanhola eterna, ambos os condutores do Tiki-Taka, o jogo estético que quebrou paradigmas da Fúria e foi a grande criação da época.
Iniciamos com um predominante domínio de jogo e passes irretocáveis, assim Xavi Hernández virou sinônimo do futebol moderno. Suas ações ocorriam desde a saída de jogo e terminava, quase sempre, com o último passe para gol. Ajudou o Barcelona a revolucionar o futebol mundial, em 4 ocasiões Campeão da Liga dos Campeões da UEFA, venceu 2x o Mundial de Clubes e 8x a La Liga, dentre outras. É outro jogador a fazer marcação com a pressão na saída de bola ou impedir os ataques por possuir a maior parte do tempo a redonda aos seus pés.
Ao lado, outro gênio com características parecidas, Andres Iniesta. O homem do gol do título da Copa do Mundo da Espanha para muitos foi o maior jogador espanhol em todas as épocas. Dotava de uma técnica absurda, raciocínio rápido na condução e decisão das jogadas, uma expressão plena no campo com a posse da bola, no ciclo do tocar, se apresentar e receber. Induzindo o adversário ao erro com a cobertura e a tomada de bola, formou o meio-campo moderno: aquele que arma, cria e defini. Assim como seu companheiro, Iniesta foi um jogador extremamente coletivo, apesar do talento individual. Também conquistou 4 Liga dos Campeões, além de 3 Mundiais de Clubes, 7 Campeonatos Espanhóis e outras.
Ambos foram o jogo pensante da Espanha em sua projeção e revolução no século XXI, conquistaram 2 Eurocopas e a Copa do Mundo. 


Mais a frente do meio-campo temos o "bruxo", Ronaldinho Gaúcho. O futebol com esse mago do drible foi levado ao patamar de sonhos, de pura beleza e movimentações artísticas com seus lances espetaculares e cheio de malabarismos. Começou a carreira no Grêmio, depois foi para o PSG e chegou ao Barcelona para mostrar ao mundo novas virtudes da ginga, da arte, da dança do jogador brasileiro nos campos de futebol. Levou o clube catalão ao título da Liga dos Campeões da UEFA, conquistou ainda 2 La Liga, entre outros. Pela Seleção Brasileira foi importante na conquista da Copa do Mundo de 2002, foi destaque também na Copa das Confederações e Copa América. Por 3x esteve na equipe ideal da UEFA e outras 3x no Time da FIFApro. Por duas vezes foi eleito o melhor jogador do mundo, chegando ao auge. Por clubes ainda jogou no Milan, conquistando o Campeonato Italiano. Voltaria ao Brasil e se destacaria pelo Atlético MG, ajudando o clube a conquista a Copa Libertadores e outras taças.

A linha de ataque se inicia por um dos jogadores mais perfeitos e geniais da história, para muitos é um dos três melhores jogadores de todos os tempos, Lionel Messi. É a figura perfeita do entendimento completo do jogo, fazendo a engrenagem da equipe, alcançando um protagonismo magnifico. Atuando em diversas áreas do campo ofensivo, sejam com gols, assistências ou lances espetaculares, La Pulga se mostrava desde 2009 um jogador cerebral, de uma técnica impressionante, com uma condução de bola genial. Apesar da passagem na categoria de base do Newell’s Old Boys-ARG, a carreira profissional de Messi foi toda no Barcelona, onde conduziu um dos melhores e mais revolucionários times da história. Sendo protagonista na conquista de 4 Liga dos Campeões da UEFA, 3 Mundiais de Clubes e participando de 10 conquistas de La Liga, oito como principal jogador, entre outros títulos. Suas honrarias individuais são inúmeras, como o fato de ser o jogador mais vezes eleito o melhor do mundo da FIFA e da Bola de Ouro, France Football. Na Seleção Argentina, foi campeão olímpico, se tornou o maior artilheiro da história Albiceleste e ajudou na campanha de vice-campeão Mundial em 2014. Recordes e mais recordes de passes e artilharias (6x artilheiro da UCL, 6x de La Liga, etc.), jogador de construção individual e coletiva, são a síntese de um gênio incontestável.

Mais ao centro da área temos Ronaldo Nazário, o fenômeno. Talvez seja o único jogador da história a passar por uma gravíssima lesão e depois torna-se um dos melhores do planeta com desempenho incrível em uma Copa do Mundo, fato ocorrente em 2002. Soube se refazer após as graves lesões, mesmo não tendo mais sua explosão física, obteve grandes desempenhos no Real Madrid, quando ainda apresentou muita habilidade, técnica e chutes certeiros. Na equipe galáctica, conquistou o Mundial Interclubes, mais um Campeonato Espanhol e premiações individuais como o melhor do mundo 2002 e artilheiro do Espanhol em 2003-04. Também teve passagem pelo Milan e ajudou o Corinthians em sua reconstrução. Pela Seleção Brasileira encerrou como o centroavante mais importante de todos os tempos, segundo maior artilheiro das Copas (15 gols) em quatro disputadas, duas vezes Campeão do Mundo e uma vez vice, além de seu histórico em Copas América (2) e das Confederações. Havia sido o artilheiro das eliminatórias 2006 e foi chuteira de bronze naquele mundial. Fechou seu ciclo com a marca de aproximadamente 400 gols em 600 jogos.

Nosso Onze se encerra com um virtuoso avançado, Thierry Henry. Podia jogar por dentro ou aberto nas pontas, com suas arrancadas maravilhosas e arremates certeiros foi um dos maiores definidores, com um legado único no Arsenal, obtendo 2 títulos da Premier League, 3 da Copa da Inglaterra, entre outras conquistas em quase 370 jogos, se tornando o maior goleador (228 gols) e ídolo da história do clube londrino. Por 6x esteve na Equipe Ideal da PFA, 4x no Time da UEFA, dentre outras honrarias. Começou a carreira no Mônaco, sendo campeão e destaque no futebol francês. Chegou ao Barcelona e aspirou todos os títulos possíveis na época 2008-09, como a Liga dos Campeões, La Liga e o Mundial de Clubes. Ainda deu tempo de ir mostrar futebol nos EUA, vencendo a MLS pelo New York Red Bulls. Ambidestro, mesmo com seu 1,88 de altura, o craque francês tinha muita habilidade e foi referência entre os melhores do mundo. Fez parte da Seleção Francesa campeã do Mundo em 98 e da Euro-2000, foi destaque na Copa das Confederações e da campanha na Copa do Mundo de 2006.

 
EQUIPE ALTERNATIVA (SUPLENTES)


Casillas / Oliver Kahn

J. Zanetti - Vidic - Terry - Ashley Cole
Gerard - Zidane - Riquelme - Kaká
C. Ronaldo - Shevchenko


OUTROS NOMES COGITADOS:
Lúcio, Piqué, Cafú, Zambrota, Lahm, Roberto Carlos, Vieira, Pirlo, Ballack, Seedorf, Rivaldo, Figo, Lampard, Nedved, Eto’o, Raul, Rooney e Klose.


Comissão Técnica:

Alex Ferguson / Pep Guardiola / Mourinho / Carlo Ancelotti