Responsável por revelar alguns dos maiores talentos nacionais, o Vasco da Gama nunca sai do imaginário futebolístico brasileiro. Certamente um dos melhores ataques já formados nessa série: somados os tentos de Romário, Edmundo e Dinamite, não se chega ainda a magnitude desses gênios na história do futebol. Mas não é só ofensividade, a segurança lá atrás se faz notável, com defensores de Copas do Mundo. Talentos do passado como Itália, Alfredo e Tinoco foram lembrados e também joias recentes como Philippe Coutinho. Confira:
 


Na meta temos Carlos Germano, que defendeu o clube entre os anos de 1990 a 1999, participando em 632 partidas, numa de suas décadas mais vencedoras. É o segundo jogador que mais vestiu a camisa do Vasco, sendo uma peça constante da seleção brasileira.

Na lateral direita, Alfredo II, que era um coringa, atuava em várias posições, jogador polivalente. Quase a vida toda jogou no Vasco (exceção em 49). Participou do Expresso da Vitória e da Copa do Mundo de 50.

Bellini, defendeu o Vasco de 1952 a 63, era um zagueiro inteligente, ético, de muita segurança e solidez. Fundamental na renovação vascaína apos o Expresso, entre outros títulos, ganhou 3 cariocas (52, 56 e supercampeonato de 58), torneio Rivadávia e o Torneio Internacional de Paris. Formou daquelas duplas de zaga famosa na tradição vascaína, ao lado de Orlando. Foi capitão do primeiro título Mundial do Brasil em 58, disputou três Copas do Mundo, sendo um dos bicampeões da Era de Ouro.

Itália, por muitos anos fora capitão do Vasco e ao lado de Brilhante e Jaguaré formou o que talvez seja o melhor trio final Cruz-Maltino. Foi campeão carioca em 29, 34 e 36 e titular da Copa do Mundo de 30.

Felipe jogou entre 96 e 2002, e retornou ao Vasco em 2010 onde atuou regularmente como titular até 2012, começou na lateral, sendo considerado como um dos maiores talentos na posição, chegando a seleção nessa função, porém, ao avançar de sua carreira desempenhou diversas outras funções de meio-campo, era um jogador bem flexível dentro de qualquer esquema tático, se destacou no início por seu poder de drible.

Mazinho jogou no clube entre 1985 e 1990, período no qual, pela seleção de brasileira foi medalha de prata nas Olimpíadas de Seul em 1988. Outro coringa, que começou na lateral, mas em sua carreira apenas não jogou de goleiro, nem de centro avante, mas já exerceu as demais posições táticas, inclusive como defesa central em poucas ocasiões. Tinoco, jogador de boa qualidade, fez parte da famosa linha média campeã carioca de 29, com Fausto e Mola. Jogou até 34, quando venceu novamente o estadual e participou da Copa do Mundo. Philippe Coutinho, chegou ao Vasco ainda criança, onde como profissional, jogou apenas 43 jogos, pois, desde pouco antes de sua estreia já vinha sendo negociado com o Inter de Milão, é atualmente um dos maiores representantes do futebol brasileiro.

O ataque desse selecionado, é um dos mais incríveis já retratados na série.
Edmundo, iniciou profissionalmente no time em 1992, e logo se transferiu para o Palmeiras, que montava um super-esquadrão, após idas e vindas, passando por Parma (um único jogo), Flamengo e Corinthians, ele retornou em 96, após 77 jogos e muitos mais boas atuações, foi para a Fiorentina, formando um icônico ataque ao lado de Batistuta, em 98. É muito comum entre os boleiros dizerem que Edmundo fora o melhor do mundo em 1997, tamanha a sua precisão e talento, a forma como colecionava artilharias e boas exibições. Seu currículo dispensa apresentação, basta apenas dizer que quando as coisas não iam bem no Vasco, a torcida pedia seu nome em coro!

Romário pode ser lembrado por casos de amor e estranheza pelo Vasco, mas esse foi o clube de onde foi projetado para o futebol, e o clube onde ele foi mais reverenciado, sendo estátua no Estádio de São Januário, onde marcou o seu polêmico milésimo gol. A relação entre os dois, não pode ser ofuscada pelos possíveis maus entendimentos entre jogador e diretoria, pois, esse é com certeza o jogador vascaíno de maior expressividade no cenário internacional e dias gloriosos do clube passaram pelos chutes precisos do baixinho.

Roberto Dinamite, é antes de jogador alguém que viveu e vive o Vasco, um sinônimo do clube, onde foi presidente entre 2008 e 2014. Estreou no clube em 1971, onde jogou até 1993, onde disputou 1110 jogos e marcou 702 gols, números impressionantes! É o atleta que mais disputou jogos pelo Vasco. Junto de Pelé e Rogério Ceni, é um dos únicos jogadores a ter mais mil jogos por um clube. Permanece até os dias presentes, como o maior artilheiro da história do campeonato brasileiro, com 190 tentos marcados. Título, aliás, que também detém no campeonato carioca, onde é o maior artilheiro com 279 gols. É considerado pela IFFHS o quinto maior goleador do futebol mundial em campeonatos nacionais de primeira divisão, com 470 gols em 758 partidas.