Chegamos ao estado de Pernambuco, terra do Sport Club do Recife, um clube bastante tradicional. Campeão Brasileiro, da Copa do Brasil, de vários Campeonatos Pernambucanos & outras taças.

Nas produções do rubro-negro nos chama atenção ao depararmos, entre outras coisas, com a impressionante safra de grandes atacantes ao longo da sua rica trajetória. Tantos valores, que muitos acabaram ficando de fora, como os principais artilheiros do clube Traçaia, Djalma Freitas, os ótimos Djalma Bezerra, Marcílio Cabral, Roberto Coração de Leão, Genivaldo e Geo. Na parte defensiva, pode se sentir a falta do lateral esquerdo Rildo, que não entrou por não ter jogado no profissional do Sport, vindo cedo para o Sudeste. Vamos aos escolhidos:


No gol, Manga, um dos mais icônicos guarda-redes da história tupiniquim, com uma carreira que durou 27 anos, conectando eras do nosso futebol. Pelo Sport, estreou aos 18 anos, em 1955, fazendo parte do elenco campeão pernambucano em 1958 e permaneceu no time até o ano seguinte, quando se transferiu para o Botafogo em 1959.

A defesa começa reforçada pelo lateral Baixa, que jogou no clube entre 1962 e 1971, sendo um jogador icônico, folclórico, identificado com o clube até o fim de sua vida. Russo pela lateral direita, foi um jogador de fibra, que estreou no Sport em 1995 e teve algumas passagens pela seleção brasileira. Na parte do miolo de zaga, é reforçado pelo zagueiro artilheiro Alemão, irmão do goleiro Manga. Dono de um chute poderosíssimo, é o zagueiro com mais gols pelo clube, um total de 59, apelidado de Canhão da Ilha! Estreou no clube em 1959, mesmo ano em que seu irmão migrou para entrar na história do futebol carioca. Completando o quarteto defensivo, temos o zagueiro Bria, que assinou o primeiro contrato em 1949. Só saiu do clube em 1963. Nesses longos 14 anos, conseguiu sete títulos pernambucanos pelo Leão da Ilha (1949, 1953, 1955, 1956, 1958, 1961 e 1962).

Na volância temos Cléber Santana, um dos falecidos no acidente da Chapecoense, o volante estreou profissionalmente no Sport no ano de 2001 e deixou o clube em 2003, com um total de 47 jogos e 5 gols em jogos oficiais. Mais avançados temos o flexível Neco, que jogava tanto na meia esquerda, como na ponta esquerda, estreou profissionalmente no time, no ano de 1987, sendo uma das peças do polêmico título brasileiro do Sport naquele ano, uma discussão que permanece em julgamento até os dias atuais. Completando esse meio rubro-negro, temos Juninho Pernambucano, um jogador versátil, inteligente, conhecido por ser um dos melhores cobradores de falta do futebol nacional, que inaugurou sua carreira no Sport no ano de 1991.

O ataque é com certeza uma das trincas mais poderosas já realizadas até agora em toda a série, afinal o que dizer de Vavá? Esse vulto do futebol mundial, bicampeão com a seleção brasileira, se lançou profissionalmente aos gramados pelo Sport no ano de 1949, iniciando uma lenda, uma das mais destacadas carreiras do futebol nacional. Seus companheiros não ficam atrás, Ademir Menezes é um dos maiores artilheiros do nosso futebol, tinha uma incrivel habilidade e faro de gols, estreou no clube em 1939, tendo magnífica carreira, fez parte da seleção que, por pouco, não nos trouxe nosso primeiro caneco em 1950. Fechando o time, Almir Pernambuquinho, um goleador nato, que estreou no Sport no ano de 1956, disputou alguns jogos pela seleção numa época em que a disputa pela sua vaga era com grandes lendas e vultos da história do esporte, todos em sua plenitude.