Na defesa, pela lateral direita temos o lateral direito Josimar, que jogou no clube entre 1981 e 1989, tendo disputado a copa de 1986 no México. Na defesa central temos os beques Osmar Guarnelli que jogou no clube entre 1970 e 1979, e serviu a seleção olímpica em 1972. Seu companheiro de defesa é Paulistinha que jogou nos anos douras do Botafogo entre 1958 e 1969, sendo o segundo jogador que mais conquistou títulos pelo clube, somando 16 conquistas nesse período.
Pela lateral esquerda, um jogador que dispensa apresentação, Nilton Santos, um lateral que revolucionou a história da sa posição no futebol, chamado de enciclopédia, um jogador que apenas vestiu a camisa alvinegra, entre 1948 e 1964, com o total de 718 partidas, é o recordista em atuações pelo clube, um jogador que transcende eras na história do futebol. De reserva na seleção de 1950 a bicampeão mundial em 1958 e 1962. Nilton Santos é considerado um dos maiores jogadores da história do futebol.
Na volância do time, Carlos Roberto, que jogou no clube entre 1967 e 1975, com 443 jogos pelo Botafogo é o quarto jogador que mais vestiu o manto alvinegro, retornou ao clube como treinador em três ocasiões em 1985, 1996 e 2005. Ao seu lado temos Djair, que jogou no clube por suas ocasiões, 1989-1990 no ano de sua estreia e 1997-1998, sendo um sinônimo de bons passes, qualidade na visão de jogo e bola paradas.
Do meio para a frente o time é excepcional, sendo com certeza uma das melhores escolas ofensivas em Todos os Tempos, pela ponta esquerda temos Paulo César Caju, que estrou no clube em 1967, permanecendo até 1972, e fazendo um retorno em 1977-1978. Caju, um jogador de personalidade, muita qualidade de bola, jogou na seleção de 1970 junto com outro dos seus companheiros nessa meiuca clássica, onde falamos do polivalente Jairzinho, que é um sinônimo de Botafogo, jogando no clube em sua primeira passagem entre 1959 e 1974, e ainda voltando para encerrar sua longeva carreira em 1981!!! Jairzinho foi artilheiro da copa de 1970, um emblema do bom futebol brasileiro.
Pela ponta direita, um dos maiores de todos os elementos do futebol, um capítulo único, nosso saudoso mané, o mito, o gigante Mané Garrincha, o driblador das pernas tortas, que jogava sorrindo, o maior driblador que já houve no futebol, sendo um grande goleador, com 245 gols é o terceiro maior artilheiro do clube, bicampeão nacional, segundo muitos o homem que carregou o Brasil nas costas na copa de 1962. Veio parar no clube, segundo a lenda, onde em um treino no ano de 1953, em pelo teste, meteu a bola entre as pernas do lateral consagrado, Nilton Santos, que disse aos dirigentes do clube, se ele fizer isso por outro time, estou em sérios apuros, e assim procedeu a sua contratação. Garrincha jogou no clube entre os anos de 1953 e 1965.
No ataque, outra lenda do futebol, o brilhante Heleno de Freitas, que estreou profissionalmente no clube em 1940, e jogou até 1948, sempre se declarando botafoguense de coração, um jogador rebelde e vaidoso, com uma personalidade forte, ligado a inúmeros mitos e fatos que renderam até filme, aliás de excelente qualidade, sobre a sua vida, que se confunde com a sua passagem pelo clube, seu amor ao futebol e ao Botafogo.
O capitão é Nilton Santos.