Listamos agora a seleção dos craques revelados pelo Clube Atlético Mineiro, o Galo das Minas Gerais. o clube campeão da Copa Libertadores em 2013, tem a tradição em revelar grandes nomes para o esporte, não foi fácil listar os maiores destaques entre todos os craques que emergiram de sua base.
 

 
No gol temos o arqueiro Kafunga que  jogou pelo clube entre 1935 a 1954, sendo o atleta que vestiu a camisa do alvinegro durante mais tempo. Foi contratado pelo Atlético por chamar a atenção numa partida em que defendia a Seleção Carioca Conquistou vários campeonatos mineiros: 1936, 38, 39, 41, 42, 46, 47, 49, 50, 52, 53, 54 e 55 e o título de "Campeão do Gelo", em Paris, em 1950.

Na linha defensiva, o zagueiro Vantuir estreou profissionalmente pelo clube em 1969, permanecendo até 1978. Defendeu a Seleção Brasileira em nove jogos, tendo obtido oito vitórias e um empate, além do título da Taça Independência de 1972. Pelo Atlético foi campeão brasileiro em 1971 e mineiro em 1970, 1976 e 1978. Cléber, também conhecido como Clébão, era um zagueiro de muita fibra. iniciou sua carreira profissional em 1989 pelo Atlético Mineiro onde ganhou dois campeonatos mineiros e o Troféu Ramón de Carranza em 1990. Grapete, atuou pelo Galo entre os anos de 1964 e 1975. O ex-jogador atuou em 486 jogos e fez parte da equipe campeã brasileira em 1971, foi um dos emblemas do Galo enquanto jogador.

Na linha média, o genial Toninho Cerezo, um craque de estilo clássico! Estreou profissionalmente pelo Galo em 1972, e por lá permaneceu 11 anos, saindo apenas em 1983. Pela seleção brasileira o craque disputou 73 jogos, disputando as Copas do Mundo de 1978 e 1982.

O volante, Zé do Monte apenas vestiu uma camisa em sua curta carreira. Jogou por 10 anos no Galo, conquistou oito títulos estaduais. Jogou o total 443 partidas pelo Atlético Mineiro.Estreou pelo time com apenas 18 anos em 1946 e infelizmente terminou precocemente sua carreira aos 28 anos, por uma contusão nos meniscos.

Marcelo Oliveira, ele mesmo, que atualmente é técnico de futebol, começou nas bases do Atlético em 1969, com apenas 14 anos. Sua estreia profissional, se deu pelas mãos de Telê Santana em 1972, onde jogou interruptamente até 1979, quando foi cedido por empréstimo ao Botafogo, onde jogou por quatro anos. É um dos maiores ídolos do Galo, com 104 gols marcados pelo clube.

Said jogando mais avançado, era um dos integrantes do chamado Trio Maldito, formado por ele, Jairo e Mário de Castro. Estreou no time em 1927 e permaneceu até 1932. É considerado até hoje um dos maiores jogadores da história do Clube, marcando 142 gols pelo Galo.

O ataque é formado por três lendas, não apenas pelo fato de terem sido revelados no clube, mas também, por serem um dos maiores jogadores que já vestiram a camisa alvinegra. Jairo de Assis, chegou a Belo Horizonte para estudar medicina, porém o ponteiro, marcou época foi no futebol. atuou pelo Atlético entre 1927 e 1933.

Mário de Castro foi jogador do Clube Atlético Mineiro entre 1926 e 1931. Em sua partida de estreia no clube como atleta profissional marcou três gols contra o América-MG, principal adversário do Galo na época, jogo este vencido pelo Atlético Mineiro por 6x0, o jogo deu o título de campeão do campeonato mineiro de 1926 ao Atlético Mineiro.

Ficou no Atlético até 1931 e manteve o cetro de maior artilheiro da história do clube até 1974, quando foi superado por Dario José dos Santos, o Dadá Maravilha.

Reinaldo surgiu aos 15 anos, ao participar de um treino no Atlético, jogando no ataque reserva contra a defesa titular que ganhou o Brasileirão poucos meses antes, em 1971. Reinaldo foi um dos melhores em campo naquele dia, chamando a atenção de todos. Em 28 de janeiro de 1973, aos 16 anos, estreou pelo time profissional do Atlético, em partida contra o Valério.[2] O resultado final dessa partida foi Atlético 1x2 Valério. No ano seguinte, em partida contra o Ceará, ao pisar em um buraco, torceu o joelho. Ainda nessa época, teve de extrair ambos os meniscos depois de uma entrada de um zagueiro de seu próprio time em um treinamento. As lesões no joelho acompanharam-no por toda a carreira.

Conquistou seu primeiro título ao ganhar de forma invicta o Campeonato Mineiro de 1976 e, dois anos depois, daria início ao hexacampeonato que o Atlético conquistou, entre 1978 a 1983. Tornou-se o artilheiro com melhor média de gols em um único Campeonato Brasileiro (28 gols em 18 partidas, ou 1,55 por jogo, em 1977), apesar de nunca ter conquistado o título nacional. Nesse mesmo ano, seu time terminou o campeonato sem perder um jogo, mas apenas com o vice-campeonato, perdendo a final nos pênaltis para o São Paulo, que terminou a competição com 12 pontos a menos em um tempo que as vitórias valiam apenas 2 pontos. Também foi vice-campeão brasileiro em 1980.

Ao longo de sua carreira pelo Atlético, Reinaldo participou de 475 jogos, marcou 255 gols, obteve 289 vitórias, 113 empates e 73 derrotas. Recebeu no total 17 cartões vermelhos. Já pelas categorias de base, são 54 gols em 44 jogos, totalizando 309 gols, o que faz dele o maior artilheiro da história do futebol de Minas Gerais, o maior artilheiro do Atlético, e possuidor da maior média de gols do campeonato brasileiro, 1,55 por partida. Foi também o maior artilheiro do campeonato brasileiro no período de 1977 à 1997, com 28 gols marcados em 18 jogos. Foi superado em 1997 por Edmundo, que atuando pelo Vasco marcou 29 gols em 28 jogos. Guilherme, com 28 gols em 29 jogos, atuando também pelo Atlético, em 1999, conseguiu igualar sua marca. Dimba, que atuava pelo Goiás com 31 gols marcados em 46 jogos, no ano de 2003, e Washington em 2004, que atuando pelo Atlético Paranaense marcou 34 gols em 46 jogos. Vale lembrar que mesmo assim, nenhum desses conseguiu atingir ou superar sua média.