Se existia uma queda de braço entre os gigantes do futebol gaúcho, o Grêmio colocaria um ponto final no começo dos anos 80, ao chegar onde nenhum outro time do Sul do Brasil havia conseguido: o topo do mundo.
A gangorra da rivalidade gaúcha havia começado entre 1940 a 55, com a hegemonia compressora do Inter, mas depois a segunda parte da década de 50 pertenceu ao Grêmio. Continuou por anos o domínio Azul, Preto e Branco quase absoluto nos anos 60. Após um Heptacampeonato Gaúcho (1962-68), porém, o Tricolor amargou quase dez anos na fila sem títulos, tendo de observar ainda o arquirrival vermelho dominar o futebol nacional com uma equipe maravilhosa, que além de inúmeros gauchões, conquistou três títulos Brasileiros, em 1975, 76 e 1979 (invicto). O sufoco só terminou com o gol de André Catimba na emocionante decisão do estadual de 1977, redesenhando novo ciclo não só no futebol gaúcho, mas também no Brasil, pelo continente e finalmente o Mundo. O Grêmio seguiria para a imortalidade.
Antes de tudo, porém, foi necessário colocar os últimos ajustes na casa. As obras de um sonho iniciado em 1950 foram finalmente concluídas no meio do ano de 1980, com o fechamento da última parte do anel superior, para apresentar o colosso Olímpico Monumental, um estádio que chegaria a capacidade na época para mais de 80 mil pessoas. 21 de junho daquele ano, em amistoso vencido por 1 a 0 diante do Vasco da Gama, ocorreu a inauguração. Como na passada (79), aquela temporada encerrou com mais uma conquista estadual, o Bicampeonato Gaúcho, que levou o time gremista à disputa da Taça de Ouro no ano seguinte. O Rio Grande do Sul começava a ficar pequeno para as pretensões tricolores, o Grêmio queria alcançar feitos na história muito além de qualquer outro time do Sul do Brasil. Só caberia aos seus torcedores segui-lo, nem que fosse a pé.
Na outra semifinal, o poderoso São Paulo passava pelo forte Botafogo com uma vitória de virada por 3 a 2, em partida tensa e dramática, também valendo-se pela melhor campanha. Com uma equipe conhecida como 'Máquina' e que já havia ficado no radar gremista na primeira fase, o São Paulo era uma base da Seleção Brasileira com jogadores como Waldir Peres, Oscar, Marinho Chagas, Renato, Serginho e ainda tinha o uruguaio Darío Pereyra. No dia 30 de abril, estádio Olímpico com mais de 60 mil torcedores, os paulistas começaram mostrando essa força aos 39’, após cruzamento de Everton, Serginho Chulapa de cabeça abriu o placar. Pra complicar ainda mais Leão acabaria sendo substituído após uma dividida. Como reverter essa situação? Só mesmo um time que nunca se entrega. Na segunda etapa, aos 10’, Oldair fez boa jogada, Baltazar escorou a bola e na sobra Renato Sá arrematou, Paulo Isidoro meteu o pé e empatou a luta (1x1). Com 24’, Baltazar tocou para Paulo Isidoro, que experimentou e a bola desviou na zaga, matando Waldir, decretando a virada gremista (2x1).
Na temporada seguinte, a equipe foi em busca do Bicampeonato nacional no primeiro semestre. Após superar Vasco, Fluminense e Corinthians chegou a decisão contra outra equipe estupenda, o Flamengo de Zico, Júnio, Nunes & cia. Três jogos brigados, nervosos e equilibrados, o último foi disputado no Olímpico, e o Grêmio acabou derrotado de forma polemica e dolorosa para um excepcional Flamengo. Em agosto os gremistas pela primeira vez disputaram a Libertadores, os resultados mostravam que a equipe necessitava de mais experiência nesse tipo de competição. O time sentiu principalmente frente ao jogo tenso feito pelos uruguaios. Foi o período ao qual Ênio Andrade acabou trocado por Carlos Castilho no comando técnico. Desistir, porém, não é uma palavra do vocabulário gremista e o clube foi atrás de se reestruturar para os desafios da época seguinte.
CAMPEÃO DA AMÉRICA
As transformações começaram com novas contratações, mudando um pouco as características da equipe. A começar pelo técnico, Valdir Espinosa, que passou a assumir o clube. Com a chegada de Tita, o time ganhou mais qualidade técnica sem perder a pegada. A zaga teve o reforço de Baidek. Quem também passou a destacar-se foi simplesmente Renato Gaúcho, que seria o diferencial nos grandes momentos. Se o Brasil já havia sido conquistado, era vez de encarar a América do Sul com maturidade, bom futebol e raça.
A estreia, contudo, foi complicada diante do Flamengo e o jogo acabou empatado em Porto Alegre. Foi necessário garra além de qualidade para superar a altitude boliviana, e o Grêmio mostrou: 2x0 no Blooming e 2x1 no Bolívar. Com novas vitórias sobre os bolivianas no returno (2x0 e 3x1), o tricolor mandou o Flamengo de volta pra casa. Mas a vingança ainda não estava completa, só viria na última rodada, com o Grêmio demolindo o Rubro-negro com 30 minutos de jogo, em pleno Maracanã, fazendo 3 a 0. O tricolor ainda teve chances de aumentar, enquanto o Flamengo achou um gol.
A fase seguinte se desenhou dificílima. Em embates aguerridos o Grêmio mostrou não apenas ser uma equipe talentosa, mas de homens preparados para guerras. Começou em casa com triunfo frente ao Estudiantes-ARG por 2x1, gols de Oswaldo e Tarciso. Depois o time acabaria derrotado em Cali, mas daria a resposta em Porto Alegre, com uma heroica e emocionante vitória de 2 a 1 (gols de Caio e Oswaldo), tendo Mazzaropi defendido um pênalti que evitou a eliminação gremista.
Seria preciso agora vencer uma guerra na Argentina para manter-se vivo na competição, sem depender da rodada final. Em La Plata, os argentinos fizeram da ocasião uma forma de descontar uma suposta ajuda brasileira aos ingleses, na Guerra das Malvinas. O clima era ameaçador ao redor do gramado, os gremistas adentraram no campo sob agitações hostis e pedras. E dentro de campo não estava muito melhor, o Estudiantes tinha qualidade, mas preferia abusar de jogadas desleais e do anti-jogo, com cusparadas e provocações. Ficaria pior aos 39’, Gurrieri abriu 1 a 0 para los Pincharratas. Os gremistas não se acovardaram e Oswaldo empatou cinco minutos depois. Na saída do intervalo, Caio foi covardemente atingido, ao ponto de lesionar a tíbia. Ao recomeçar o jogo, entraria César e seria dele o gol da virada gremista aos 8 minutos. Aos 18’, Renato teve audácia e habilidade, desmontou a defesa argentina e estufou as redes de Bertero, 3x1! Depois dessa vantagem, contudo, os argentinos apelaram e foram com tudo pra cima, fazendo o tricolor recuar na defesa. Os brasileiros suspeitaram de doping, mas era impossível provar. Gurieri mais uma vez marcou, 2x3. Os gremistas percebem que assim seriam demolidos e na reação acham o quarto gol, que a arbitragem decide por anular (?). O Estudiantes conseguiria empatar ainda perto do fim com Gugnali, mas o 3x3 seria o bastante para o Grêmio provar que suportava até guerras. A recompensa veio na última partida, o América de Cali não saiu do empate com o Estudiantes e morreram abraçados. Só restava a vaga do clube brasileiro, de um time infindável mesmo quando tudo parece perdido.
Na outra chave, o poderoso Peñarol superava o Atlético da Venezuela e o arquirrival Nacional. Atual campeão da Libertadores e do Mundo, os uruguaios chegavam a decisão com favoritismo para conseguir o bicampeonato. Frente a camisa Aurinegra pesada, em pleno estádio Centenário de Montevidéu, com 70 mil uruguaios cantando de forma ensurdecedora, no dia 22 de julho, o Grêmio ignorou tudo isso e abriu o resultado com Tita, aos 15’. Suportando a pressão e ainda articulando contra-ataques perigosos ao adversário, o tricolor se sustentava. O Peñarol, contudo, era uma equipe muito forte e Morena igualou aos 25 da segunda etapa. Ficaria nisso, bastava uma vitória dos brasileiros na volta para a glória eterna.
Na noite de 28 de julho, uma quinta-feira fria de inverno, a torcida gremista lotou o Monumental com mais de 80 mil pessoas. Procurando apenas jogar, os brasileiros descobriam que só isso não bastaria, para serem campeões tinham de suportar outra guerra física e de nervos. Mesmo sendo um esquadrão de muitos craques, os uruguaios não tinham pudor em apelar com a violência, Oliveira chegou acertar uma cotovelada em Renato. O Grêmio, contudo, não se acovardava e forjava o próprio destino com perseverança e muita garra. Aos 10’, Casemiro lança Osvaldo, que entra pela esquerda, invade a área e chuta cruzado, a bola passa na frente da meta e Caio de carrinho assinala, 1x0! A alegria logo seria contida. Embora os brasileiros tivessem terminado melhor o primeiro tempo, quem começa com tudo na volta do intervalo é o Peñarol. Após uma falta (25’), Ramos cobra na área e Morena acerta a cabeça para igualar novamente. O empate levaria a decisão para um jogo extra em Buenos Aires, mas nos minutos restantes o Grêmio colocou tudo o que podia e mostrou ser um time de feitos monumentais aos 32’. No fundo de campo direito, Tarciso cobrou lateral para Renato, o ponteiro levantou a bola na área, o centroavante César (que havia entrado em campo para substituir Caio) mergulhou de cabeça e venceu o goleiro Fernandez, tá lá...Grêmio 2 a 1!
Agora bastava segurar o resultado, na raça de De Léon, na técnica de Tita, explorando a velocidade de Renato, tudo para deixar o adversário nervoso, que respondia com violência, deixando Tita ensanguentado. O Grêmio suportava tudo, um time que é desafio constante a qualquer acomodação. Fim de jogo e a festa no Olímpico foi belíssima! O Grêmio é o clube dos feitos impossíveis e mais uma vez faz o épico, supera o favoritismo adversário, numa conquista temperada pelo sofrimento e a coragem de homens na pele azul, branca e negra. Dé Léon ergue a Taça Libertadores da América. A América conhece a força de um time Imortal.
GRÊMIO CAMPEÃO DO MUNDO
A talentosa e corajosa equipe gremista tinha uma defesa jovem, muito forte, raçuda e segura. O uruguaio Dé Leon era um dos melhores zagueiros da época e liderava os incansáveis garotos, Paulo Roberto, PC Magalhães, Baidek e China, fazendo um dos pontos fortes daquele time. No meio-campo Osvaldo vivia grande fase, Tarciso e Renato formavam dupla afinada no ataque. Porém, Espinosa percebeu que os alemães tinham muita imposição física e considerou que a única chance do Grêmio superar e neutralizar isso seria adquirindo mais jogadores de boa técnica e experientes.
O presidente Fábio Koff perguntou quais e o técnico respondeu: Mário Sérgio e PC Caju, dois veteranos que esbanjavam habilidade e inteligência. Caju, que tivera passado pelo clube em 1979 e ajudado a superar o Inter na decisão do Gaúcho, já tinha 34 anos, mas ainda era uma referência técnica e gozava de certo prestígio no clube. Com 33 anos, Mário já tinha um currículo incrível, aceitou o convite do treinador e se desvencilhou da Ponta, seria imprescindível para os escapes dos velocistas. A equipe possibilitaria principalmente o rebelde Renato brilhar, com suas arrancadas, atrevimento nos dribles e decisivo em momentos icônicos.
“Eu queria muito ganhar, aquele título era tudo. Já que em 1982 havia sido cortado as vésperas da Copa do Mundo e eu não me conformava com isso, pois eu havia sido titular o ano inteiro. Então a única maneira de amenizar aquela decepção que eu tive, era ganhar esse título com o Grêmio” afirmou Mário Sérgio.
11 de dezembro de 1983, estádio Nacional de Tóquio, era meia noite no Brasil e meio dia no Japão. Nas primeiras ações os alemães começaram mostrando imposição para rapidamente decidir o jogo, enquanto os gremistas, um pouco nervosos, optaram por estudar o adversário. China e Baidek travavam a força alemã, Paulo Roberto afastava e Dé Léon chegava de forma providencial, mas daquela forma os brasileiros sabiam que estavam em desvantagem nos primeiros 25 minutos e passaram a fazer mais troca de passes, abrir jogadas em velocidades, com Renato e Tarciso.
Com o passar do tempo as equipes se igualaram, em jogo muito disputado e truncado. Os alemães respondiam na organização de Magath e já impunham sua bola aérea. Hartwig chegou a subir sozinho e cabeceou pra fora. O Grêmio apostou na criação de Mário Sérgio, que com sua classe passou a ser diferencial contra os alemães. Osvaldo foi lançado e sofreu falta. Mário cobra, Tarciso escora e Baidek quase alcança para marcar. Depois Renato então começou a ser lançado nas costas do marcador, o Grêmio passou a rondar a área alemã. Jogadas de categoria também foram usadas, Mário Sérgio recebeu alto, dominou no peito e deu de calcanhar o passe a Paulo Roberto, recebendo aplauso do público. Pouco depois, o Hamburgo fez triangulação, mas De Léon salvou travando o chute de Rolff. Em uma das invertidas brasileiras, Jakobs deu uma solada no peito do Renato.
Os alemães conseguiram espaço uma única vez na defesa gremista, jogada de Magath, bola imprensada com Baidek e sobrou para o dinarmaques Hansen, mas Mazaropi atento se antecipou. Após um escanteio, Mário Sérgio isolou por cima.
A defesa neutralizou as principais jogadas do Hamburgo. Paulo César Cajú atraiu a marcação se colocando de extrema-esquerda. Abriu espaço para Mário Sérgio distribuir lançamentos, numa das melhores apresentações de sua carreira, segundo o próprio. Aos 37’, Paulo Roberto afasta, Paulo César mata no peito e lança de primeira, Renato pegou e foi invadindo a área com o defensor alemão hesitando em confronta-lo. Dentro da área, o camisa 7 deu dois cortes em Schröder, abriu espaço e chutou de perna direita no único espaço possível, vencendo o goleiro Stein rente a trave. Grêmio 1x0! O Hamburgo ainda teve chance numa falta perigosa, rasteira, mas Mazaropi fez a defesa. A primeira parte terminou nessa vantagem.
Na volta do intervalo, o tricolor voltou ainda melhor, pressionando e perdendo incríveis oportunidades. Mário Sérgio chegou a deixar PC Magalhães livre, mas o chute saiu errado. Em outra jogada, Tarciso foi lançado em velocidade, ainda entrou na área, mas demorou e acabou travado. Após escanteio, China pegou o rebote e arrematou forte, a bola passou perto do gol de Estein. Em jogada de Renato, livrou-se do defensor e foi calçado por trás, mas o juiz Michel Vautrot não viu o pênalti. Nos últimos minutos, porém, o time gaúcho resolveu recuar. Renato, que resolveu ajudar atrás sentiu câimbras. Faltando apenas quatro minutos, justo quando o Grêmio estava com um jogador a menos, veio o castigo: Magath cobrou falta, Jacob cabeceou, a bola desvia e sobra para Schröder, que na única vez que não precisou se preocupar com o camisa 7 gremista, empatou a partida (1x1).
A decisão foi para a prorrogação e apesar do Grêmio parecer mais abatido e cansado, resolveu decidir logo a situação aos 3 minutos. Caio, que havia substituído PC Cajú, recebeu na ponta esquerda, cruzou na área e Tarciso desviou e a bola caiu no pé do camisa 7. Renato dominou com o pé direito, cortou pra dentro o defensor e de perna esquerda fuzilou no canto do goleiro, que apenas observou, 2x1! O Hamburgo ainda reuniu as forças que lhe restavam, abusou das jogadas aéreas, mas ninguém mais tirava o título dos guerreiros gremistas, que ainda tiveram chances de ampliar. Chegando a atacar com três jogadores contra um defensor alemão, Caio conseguiu isolar chance incrível. Sem problemas, não fez falta, à Terra era Azul! Grêmio Campeão do Mundo!
MUNDIAL INTERCLUBES 1983
GRÊMIO 2x1 HAMBURGO
Estádio Nacional de Tóquio, 11/12/1983
Árbitro: Michel Vautrot (FRA)
Assistentes: Toshikazu Sano (JAP) e Shizuhasu Nakamichi (JAP)
Gols: Renato (37'/1°T e 3'/1°Pro) e Schröder (40'/2°T)
Grêmio: Mazarópi; Paulo Roberto, Baidek, De León e PC Magalhães; China, Osvaldo e Mario Sérgio; Renato Portaluppi, Tarciso e Paulo César Caju. Técnico: Valdir Espinosa.
Hamburgo: Stein; Wehemeyer, Jakobs e Hieronymus; Schröder, Groh, Rolff, Hartwig e Magath; Wuttke e Hansen. Técnico: Ernst Happel.
A festa foi incrível. Revelou, sobretudo, a certeza de que quatro meses de montagem, preparação física e emocional não foram em vão pelo objetivo. Esse período recriou o chamado sentimento “corrente para frente”, que vinha da seleção de 70 e ecoava nos semblantes gremistas aquele fim de ano. Afinal, tudo valeu pelo título máximo. O Grêmio recebeu 300 milhões de dólares de prêmio.
Com uma equipe que durou apenas um jogo, na semana seguinte foi dissolvida, mas nunca saiu da memória dos torcedores. Por apenas uma decisão, o bastante para o mundo reverenciar e se tornarem imortais, era o mais importante feito da história gremista, a então maior glória do Rio Grande do Sul. Nada poderia ser maior!
No ano seguinte, o Grêmio voltaria a uma decisão de uma Libertadores, mas seria derrotado pelo Indepediente-ARG. Assim o sonho do Bicampeonato Mundial acabou tendo de esperar. Ficou, porém, a lembraça de façanhas imortais e copeiras.
Mundial Interclubes 1983
Copa Libertadores da América 1983
Finalista da Libertadores 1984
Campeonato Brasileiro 1981
Finalista do Brasileiro 1982
Mazarópi, Leão; Paulo Roberto, Baidek, Newmar, De León e PC Magalhães;
China, Casemiro, Osvaldo, Oldair, Renato Sá, Paulo Isidoro, Vilson Tadei, Tita, Mario Sérgio e Paulo César Caju;
Renato Portaluppi, Tarciso, Caio e Baltazar.
Técnicos: Ênio Andrade (1981-82) / Valdir Espinosa (1983-84).
OS FEITOS HISTÓRICOS & LEGADO
- Foi a primeira equipe do Sul do Brasil a conquistar a Copa Libertadores e o Mundial Interclubes. Pela terceira vez o Brasil conquistava a Copa Intercontinental.
- Na época o Grêmio conquistou todos os títulos possíveis até então e elevou o Brasil em termos internacionais.
- Foi a única equipe brasileira a chegar em duas finais de Libertadores nos anos 80.
- Os gremistas superaram algumas bases de seleções nacionais em duelos decisivos: o São Paulo (uma base da Sel. Brasileira) no Brasileiro, o Peñarol (uma base da Sel. Uruguaia) na Libertadores e o Hamburgo (uma base da Sel. Alemã) no Mundial.